A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Andarilha


Ela saiu. Bandolim nas costas.
Em debandada, com outros sentires,
Mas só, fugindo de grades e portas.

Pensava em morar
No alto do prédio, no conforto,
Para compor seus rocks
Sentada no sofá.

Mas ela morria de medo
Toda vez que olhava para baixo,
E tudo parecia confuso.
Desejava pular, e ver
Se era leve o suficiente
Para não cair.
Mas receava a morte,
E saiu novamente.
Fugiu, procurando redenção.

Alegria ainda procura
Um lugar tranquilo,
Para tocar seu bandolim
Sem medo de altura.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Entre as placas tortas

Mais um dia que amanhece
E tudo é sempre igual:
Lutar por mais um dia na selva,
Com tantas idas e voltas.
E eu estou aqui,
Parado em meio a placas tortas,
Esperando ser levado para lugar algum,
Sendo entortado por corpos apertados,
Que se espremem para ter
Mais um suspiro de vida.
E, nesse dia que amanheceu indeciso,
Eu espero é cair a noite
E poder olhar no céu um enxame
De estrelas, e procurar entre elas,
As que se ligam e formam seu nome.