A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pra onde o destino acolher melhor

Ah! Quem me dera
Ser um pássaro cantor,
E ter a oportunidade de
Caprichar na vida.
Em cada árvore um novo amor,
Com as mesmas despedidas.
E então cantar; todos vão ver,
Que elas vão se arrepiar,
Em ver o 'cara' novo cantar sem parar,
Em ver o 'cara' novo cantar sem parar.

Ah! Quem me dera
Viver do que a terra dá.
E quando der a hora
Bater asas e voar
Pra onde o destino acolher melhor.
E então cantar; todos vão ver,
Que elas vão se arrepiar,
Em ver o 'cara' novo cantar sem parar,
Em ver o 'cara' novo cantar sem parar.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Na paz

Assassinaram minha fúria.
E eu, que a guardava em secreto,
Nas minhas partes mais internas
Presa, entalada num grito,
Fugiu e morreu.

Nestes dias frios a paz é companheira,
E as árvores contrastam o gelo do céu.
E eu vou,
No sossego de quem anda só,
Contando os passos 
E os espaços que as nuvens deixam
Na expansão densa e profunda,
Olhando as curvas que a estrada dá,
Refletindo na morte d' minha fúria.


(imagem: "o grito", Edvard Munch)