A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Poeta fugitivo

Eu sou um poeta fugitivo
Sem registro em nenhuma Academia.
Acusado de não saber de métrica
E de escrever o que o vento dizia.

Mas eu sou daqueles
Que diz ser inocente.
Um teimoso indecente
Por viver se escondendo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Entre máscaras e lentes

Quem soprou a razão
Ventilada nesse quarto?
A gente brinca de fingir,
De estar emocionado.

Tudo segue assim,
Tão bem ensaiado.
Que o fim parece sempre
Ser sempre tão dramático.

Pelo menos uma vez
Vamos por a máscara de lado.
E voltar a ser quem somos
Pra irmos juntos ao teatro.

E tirar as lentes, pr' eu ver
No meu verde seus olhos castanhos.
E ter de novo o céu
E seus cabelos embaraçados.