A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

domingo, 25 de setembro de 2011

Despedida

Vou- me assim, embora,
Embora para outro planeta.
Vou- me assim, embora,
Sem tapete vermelho nem trombeta

Vou- me assim, embora,
"Sem a menor chance, nem vontade de voltar".
Vou- me assim, embora,
Apenas com mil destinos a desenhar.

Não levo fé nenhuma,
Em te levar comigo.
Na cauda de um cometa,
Caindo do precipício.

Vou- me assim, embora,
Embora sem razão nem porquê.
Vou- me assim, embora,
Pra longe da face brilhante da TV.


Não levo fé nenhuma,
Em te levar comigo.
Na cauda de um cometa,
Caindo do precipício.

Talvez, um dia, você entenda,
Seu amanhã, pra mim, é agora!
E por não poder mais esperar,
Vou- me assim, embora.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Clamor

Ó chuva, vem regar a terra
Que clama por ti, seca e sedenta:
"Won't you please, please help me?"


Vem limpar o ar carregado
Desse dia que amanheceu embaçado,
Que adormece escondendo as estrelas.

E vem fazer a espera desse amante,
Que deixou o guarda chuva na estante
Para sentir na pele o peso do alívio.

domingo, 4 de setembro de 2011

Família


Porque a família aparece de repente,
Como brisa que alivia a tensão
Do viajante cansado do sol,
E vai levando a canoa do pescador,
Carregando sua rede e seu anzol.
E nem se faz preceber, de tão natural
Que é inevitável soprar alegria
Em outras paisagens.