Meu maior desejo era que esse carro quebrasse
E a gente tivesse que andar por aí para pedir ajuda.
E então chegássemos a lugar nenhum, perto da fronteira
Com o imaginário pensador que sonhei ser.
E, depois de tanto andar, sentássemos na beira da estrada
E eu te beijasse com o desespero de quem morreu de saudade
E despertou tão subitamente, doido para tocar seus lábios.
Ouvindo você sussurrar algo que não vou entender.
Fugiu do controle ser alguém normal.
Aliás, nenhum de nós poderíamos ser alguém juntos.
Eu finjo que nada ocorreu, estaca zero;
E você finge que não finge.
"O que hoje escrevo, escrevo por ser escravo... por não saber outra forma de expressão."
A você que me lê
Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Papel em branco
Hoje o papel está em branco,
E o lápis está no pote.
As ideias não saltaram da mente,
Não se ouve o chiar do lápis
Só o barulho do teclado
A digitar freneticamente.
Falta palavras
Para tanto papel.
Falta papel
Para tantas ideias
Falta ideias
Para tanto branco na mente....
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ela já não dorme como antes (angústia)
Nos últimos tempos, ela não consegue dormir como antes. Bem que tentava. Tinha medo. Angústia. Por causa do sono. Depois de tanto fechar os olhos, o silêncio tomou conta de sua mente e ela adormece. Subitamente sua mente vagava sem perceber.
De maneira natural, calma como sempre, ela acordou. Olhou ao redor. Não parecia como antes, só havia sua cama em um grande corredor, como sua casa. Subitamente, uma sensação de queima nas pernas a incomodava. Cresceu. Estava queimando mesmo! Se desesperou. Sem saber o que fazer, correu.Correu muito. E, chorando, olhou para trás e não entendeu; sua cama desaparecera e a parede corria atrás dela. A essa hora, seu corpo ardia em chamas e ela simplesmente não entendia.
Após virar, ela se deparou com um dilema angustiante: Ela viu uma grande escadaria, brilhante como pedras de diamante, descendo; e uma estrada deserta e escura, muito escura, subindo. Enquanto isso sentia seu corpo queimando de tal maneira que ela já não sentia dor. Só angústia. Ela ponderou sobre qual caminho seguir e, quando ia decidir, a parede a alcançou. Seguiu a arrastando à frente, levando- a ao meio dos caminhos. Só restava chorar e fechar os olhos, não querendo ver nada. Sentiu seu corpo flutuando, em queda livre e o corpo carbonizado.
Abriu os olhos e, novamente, não entendeu. Estava no chão, embaixo da cabeceira da cama, chorando muito. E sentindo cheiro de cinzas no ar.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Mudança de atitude
Não adianta fugir.
Um dia temos de pôr tudo à prova.
Jogar nossos sentimentos no fogo,
E ver se há (im)purezas nos pensamentos.
Encarar nossos temores e substituir
O branco do papel por letras ordenadas.
Depois das nuvens densas e escuras,
De trovões e lampejos castigarem nossos sentidos,
Poderemos ver belo dia despontar no horizonte
O sol brilhando no alto da colina e perceber
Que todo esforço sério no final, traz recompensas.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Enquanto o capuccino não sai
Oh, meu bom senhor, vê se faz o favor
De fazer bem feito esse tal de capuccino.
Pois não ando com pressa de viver,
Vivo tranquilo sem medo do destino.
Hoje estou feliz pelo rumo dessa estrada
Por que fiz uma música pra minha flor na calçada.
E acordei feliz ao lado dela, sua pele ao Sol,
E é ele a testemunha desse instante de felicidade.
Por isso, meu bom senhor, não me dê o jornal
Nem ligue a TV. Por que hoje não tenho pressa de viver.
Vou tomar esse tal de capuccino, pegar o violão,
E cantar pra minha flor o amor com ar de rouxinol.
De fazer bem feito esse tal de capuccino.
Pois não ando com pressa de viver,
Vivo tranquilo sem medo do destino.
Hoje estou feliz pelo rumo dessa estrada
Por que fiz uma música pra minha flor na calçada.
E acordei feliz ao lado dela, sua pele ao Sol,
E é ele a testemunha desse instante de felicidade.
Por isso, meu bom senhor, não me dê o jornal
Nem ligue a TV. Por que hoje não tenho pressa de viver.
Vou tomar esse tal de capuccino, pegar o violão,
E cantar pra minha flor o amor com ar de rouxinol.
Escrito por Amuppiah
sábado, 8 de maio de 2010
Livro_objeto
Livro_objeto com o objetivo
De 'culturizar' pessoas,
Objetivar planos.
Ou apenas para se divertir
Com a subjetividade da vida.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Pôr- do- cabelo
O sol se pôs, uma aquarela se fez
E o azul do céu virou amarelo, laranja e vermelho.
Mudou; mudou o mundo e você
terça-feira, 4 de maio de 2010
Café expresso
Nesses versos tão pequenos
Expresso uma vontade:
Acordar um dia, você do meu lado,
Um violão e um café expresso
Na música que fiz pra ti.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Debaixo da copa d'árvore
Na calmaria do coração da floresta,
A chuva castiga num ritmo incessante.
E espalha todos animais do ato de olhar para o reflexo
No lago, como se enxergassem algo além disso.
Enquanto todos correm sem ter aonde correr,
Um pássaro, parado num galho alto de uma árvore
Assistia tudo imóvel, com uma paz inquietante.
Não se movia, apenas olhava o pânico distraidamente.
E o pássaro com sua tranquilidade me intrigava.
Como se, debaixo da copa d'árvore,
Encontrasse um absoluto sossego
Em assistir tudo quieto demais.
A chuva castiga num ritmo incessante.
E espalha todos animais do ato de olhar para o reflexo
No lago, como se enxergassem algo além disso.
Enquanto todos correm sem ter aonde correr,
Um pássaro, parado num galho alto de uma árvore
Assistia tudo imóvel, com uma paz inquietante.
Não se movia, apenas olhava o pânico distraidamente.
E o pássaro com sua tranquilidade me intrigava.
Como se, debaixo da copa d'árvore,
Encontrasse um absoluto sossego
Em assistir tudo quieto demais.
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