A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A queda

Das muitas maneiras que tinha
De colorir as flores do jardim,
Escolhi aquela que não tivesse fim.
Vermelhas de indignação, quando caíam
Dependuradas duma árvore.
Ficavam roxas, mas preferiam
Murchar aos olhos de quem passava,
Do que viver presa naquela que a sustentava.

sábado, 6 de agosto de 2011

O que arde no peito ninguém vê

Ó tu, que passas correndo,
Fugindo do tédio e da morte,
Contando as horas, pra ver se dá sorte
De não se preder no caminho.

Ó tu, que te jactas de ter
Asas nos pés, qual homem mortal,
Desenhando no vento a canção ideal
E colocando o coração no meio da highway.

"Oh captain, my captain",
Driblaste o tédio neste exílio chamado vida,
E acumulaste pra ti mais civilização.
Mas o que arde no peito ninguém vê não!
passaste por mim, e eu entendi,
Que tu não vives mesmo em vão.