A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Inverno

É maior do que eu
Essa vontade gigante
De parar tudo ao meu redor.
Só pra observar
O dia morrer
Cada vez mais devagar.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Entre vidros

O meu globo ocular
  Precisa de vidros
   Prá poder vibrar
        Ao te ver.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

No creo

Acredite em mim
Quando eu digo que não sei
Em que mundo eu vivo.
Acabei de descobrir,
Sem saber porque, sem saber dizer,
Em que mundo vivia.

De que planeta você é?
Eu também não sei.
Acabei de descobrir
Que Plutão não é planeta,
Que em nuvem não se deita,
E que "coração na mão"
É só força de expressão.

Acredite em mim quando digo
Que não dá pra acreditar
Que eles percorrem distâncias
Sem sair do lugar.
Que os romances são feitos hoje
Com data e hora pra acabar.

Acredite em mim quando eu digo
Que não dá pra acreditar!

sexta-feira, 27 de março de 2015

De volta

Depois de uns meses de inatividade, cá estou de volta. Me desculpem as teias de aranha e os gatos pingados que passam por aqui de vez em quando, mas estou de volta. De verdade. É sério.



"Eu vou carregando
 A dor de carregar
 Tudo que vejo no caminho.
 Está aí, em cada canto,
 Um caco de mim
 Que caiu da mão
 Por acaso. Casualmente,
 Vez por outra, descarrego
 Em lágrimas e versos
 Involuntariamente.
 Mas, de verdade, a mente
 Bagunça tudo; põe no fundo
 Pra ninguém ver".