Passa o tempo num passeio,
Passa o caminhão sem freio.
Peça ao passarinho
Pra passar mais devagar.
Que hoje eu sou todo ouvidos
Pra sua melodia
Em bemóis e sustenidos,
Todo grito suprimido,
Mal dosado em comprimido.
Eu abro os olhos
E deixo transbordar,
Em conta- gotas
O que não posso carregar.
"O que hoje escrevo, escrevo por ser escravo... por não saber outra forma de expressão."
A você que me lê
Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!
domingo, 23 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Alh(ei)o
Ponha mais alho no tempero
Que hoje estou mais alheio
Do que costumo estar.
Não fica nenhum número,
Nenhum rosto pra lembrar.
Talvez seja melhor assim_
No limite de esquecer,
À beira de desaparecer_
Me falta algo, e é ruim
Estar alheio, mais do que
Costumo estar.
Que hoje estou mais alheio
Do que costumo estar.
Não fica nenhum número,
Nenhum rosto pra lembrar.
Talvez seja melhor assim_
No limite de esquecer,
À beira de desaparecer_
Me falta algo, e é ruim
Estar alheio, mais do que
Costumo estar.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Metade
Sempre foi assim:
Eu sempre digo quase metade
Daquilo que penso.
Dispenso minhas ideias
Porque elas não tem voz.
Porque, no fim das contas,
Eu conto um conto e diminuo
Todos os pontos.
Por isso sou escravo
De tudo que escrevo. Afinal,
Ponho as palavras onde quero,
Antes ou depois do ponto final.
Marcadores:
pequenos versos,
Poesia(s),
Reflexões
Assinar:
Postagens (Atom)