A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Na paz

Assassinaram minha fúria.
E eu, que a guardava em secreto,
Nas minhas partes mais internas
Presa, entalada num grito,
Fugiu e morreu.

Nestes dias frios a paz é companheira,
E as árvores contrastam o gelo do céu.
E eu vou,
No sossego de quem anda só,
Contando os passos 
E os espaços que as nuvens deixam
Na expansão densa e profunda,
Olhando as curvas que a estrada dá,
Refletindo na morte d' minha fúria.


(imagem: "o grito", Edvard Munch)

Um comentário:

  1. Seria a fúria uma força pra se viver?
    E o findar dela um alivio ou um medo?
    pressa é essa que nos apressa, sem saber o porque da pressa se temos toda uma vida pra se viver...se chegaremos sempre aonde tem que se chegar correndo ou andando, de avião ou de jegue...
    Nada melhor que a paz, depois de sentimentos importuno.Aonde eu possa olhar a imensidão que me cerca, a natureza e sua grandeza...

    ResponderExcluir