Procuro um refúgio, vou para o ermo.
Estou como fugitivo, vagando errante
Para um lugar onde não haja lembranças
Minhas, nem as de ninguém.
A coisa mais triste num homem,
É quando ele tem de fugir de si.
Mas meus erros são muitos
E me perseguem sem descanso.
Por isso, me dê asas para voar,
Pois vou pro mais longe possível,
a um lugar onde não haja sol nem espelhos
Para que, de repente, não me assuste
Com o monstro nas minhas costas,
Apenas esperando minha fraqueza
Manifestar- se, e ele me devorar por completo.
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