Tudo anda tão parado
Tudo tão enfileirado;
Fila de carro, fila de banco,
Fila pra cair no mesmo buraco.
Tudo anda tão desajeitado,
Como quem é pego fazendo errado,
Que muito se lucra vendendo jornal
Cheio de sangue de gente normal.
O movimento para,
Para pra comemorar,
Que todo mundo tem carro
E uma vaga à ocupar.
O coração congela,
Aponto de entorpecer.
Isolando o amor,
O deixando morrer.
Descreveu em belas palavras poéticas o sistema caótico em que vivemos, onde é mais comemorável aquilo que o dinheiro pode pagar sem ter enfim o mais importante...
ResponderExcluirAmei!!!!
Que texto sensacional! Exatamente a realidade de hoje!
ResponderExcluirAdorei. Parabéns!
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