A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

domingo, 30 de maio de 2010

Imaginário

Meu maior desejo era que esse carro quebrasse
E a gente tivesse que andar por aí para pedir ajuda.
E então chegássemos a lugar nenhum, perto da fronteira
Com o imaginário pensador que sonhei ser.

E, depois de tanto andar, sentássemos na beira da estrada
E eu te beijasse com o desespero de quem morreu de saudade
E despertou tão subitamente, doido para tocar seus lábios.
Ouvindo você sussurrar algo que não vou entender.

Fugiu do controle ser alguém normal.
Aliás, nenhum de nós poderíamos ser alguém juntos.
Eu finjo que nada ocorreu, estaca zero;
E você finge que não finge.

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