Ó rosa vermelha, quanta beleza irradias pelo som da tua voz,
Como um harmonioso violino aos meus ouvidos.
Nem mesmo a mais harmoniosa orquestra, regida pelo melhor maestro
Consegue levar- me cativo, em servidão a esse timbre sem sentido.
Tu, que tens um rosto esculpido por anjos em tamanha perfeição,
Feito com a mais branca neve, que cobre a relva com tamanha pureza.
E seus olhos, o mais puro contraste, negros como ébano,
Olhando pra mim, com espanto e delicadeza.
Por que, em beleza tão singela, esconde tanto medo
Se apenas aprecio o doce som da tua voz?
Como um pássaro, amedrontado pelo desconhecido,
Tu foges em um misto de susto e prazer.
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