Algo me intrigou:
Um pescador no seu barco
A rede remendada lançou.
E pouco se importou
Com o infinito azul.
De rede cheia e
Sorriso amarelo
Para o mar nem olhou.
Enquanto isso, perto dele
Um turista, que nunca vira
O mar, ficou deslumbrado:
"Ah! A imensidão azul!"
Ficou encantado, mas irritou- se
Com o cheiro do peixe fresco,
O remédio que cura a fome
Do pobre pescador,
Que pouco importa mais com o mar.
Imensidão azul, repleta de diversidades biológicas e psicológicas.
ResponderExcluirAh o homem.Se acostuma com as coisas bonitas,que não lhe saltam mais os olhos.
ResponderExcluirUm lembrete,talvez existam mares que deixamos de lado,devemos parar e rememorar o sentimento de quando vimos pela primeira vez.E tudo fica azul de novo...
Belo post!
Beijo!