A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Equilíbrio

Gotas de chuva caem e respingam
fazendo da minha janela um vitral,
Interrompe meus pensamentos vagos
Que vagavam no infinito do meus sentimentos:

Quão miseráveis que somos!
Nos prendemos facilmente à ideais frágeis,
Nos entorpecemos deliberadamente a emoções fúteis,
Futilidades que controlam nossas motivações.

Eis o amor; o maior dos entorpecentes,
O único que não aparenta sintomas.
De tão silencioso é inebriante
E seus efeitos são duradouros.

Acredito estar drogado,
Por não entender mais aquilo que sinto.
Acabo de perceber minha dependência
E minha decadência vem à tona.

Agora o sol brilha no vitral,
Fazendo- me ver o que os olhos não vêem
E nem mesmo o coração vislumbra:
O equilíbrio e o arco- íris, coisa de sol e chuva.

2 comentários:

  1. Boa Lucão...esse é o equilíbrio que precisamos, o amor acaba equilibrando as coisas da vida...

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  2. é.... só não podemos deixar que o amor embarace nossa visão, isso pode acontecer e pode avacalhar a vida de alguém, avacalhar os planos e as futuras conquistas.

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