A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

A rotina das noites num deserto

Por favor me diga aonde nós estamos.
Tá difícil perceber nessa escuridão,
Esse ermo sem movimento parece correr atrás de nós
Nem estrelas brilham nessa noite de verão.

Por favor me explique de uma vez:
Onde que nós fomos parar?
Não sei quem continuou, nem quem parou
Nesse deserto que aparece toda vez que me prendo a você.

Seja um tornado e desarrume o ao seu redor.
E depois vá sem motivo para voltar de repente,
Surpreendendo a todos, se intrometendo e
Assustando- me com o seu aparecer.

Espero que um dia você vá e não volte,
Que desapareça como o dia que espalha toda  escuridão
E finge que ficará para sempre mas some sem motivo,
Rotina, jamais direi seu nome de novo.


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