A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Infinita noite de Março

Hoje o dia passou como um raio,
E nenhuma palavra no papel nessa 
Infinita noite de Março.

Artista sem ideia nem criação,
O carros passando e a poluição
Barulhenta dessa infinita noite de Março.

Os segundos se arrastam lentamente;
É  uma tortura cada passo adiante.
A noite triste afunda inconstante

Enquanto Buck Owens sussurra quase
Inaudível no rádio; me perco na falta de estrelas
Nessa infinita  noite de Março.

Hoje eu durmo enquanto
Todo mundo acorda e o mundo
Está apático enquanto eu finjo que não.

A justiça clama por piedade
E um segundo para descanso.
Eu ouço seu pranto enquanto todo mundo finge que não.

De manhã as horas passam como um raio.
nenhuma esperança de melhora,
Apenas a piora e a chuva são certas
Nesse infinito mês de Março.






Nenhum comentário:

Postar um comentário