A você que me lê

Versos editados
Em espaço enfeitado.
Expor minhas ideias
É um pouco arriscado.
Por isso, a você
Que me lê, um aviso:
CUIDADO!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Prisões Marítimas

Peixes nadam nas profundezas,
Retiram seu alimento do mar.
Eu retiro dele apenas minha solidão e um reflexo vazio do meu rosto.

Nas algas eu vejo tesouros entrelaçados no balançar dos seus cabelos,
Apenas a recordação de barcos caídos no profundo.
Profundamente eu desço ao tártaro.

Eu peço que alguém me salve,
Eu peço que alguém me tire da prisão.
É até bom ficar sozinho, mas cansei de olhar para a imensidão, e não ver mais solução.

Antes eu não queria ver ninguém, hoje quero ter meus pés de novo ao chão.
Ver barcos à deriva já não me agrada mais
Queria ter de novo a minha paz!

Eu peço que alguém me salve,
Eu peço que alguém me tire da prisão.
É até bom ficar sozinho, mas cansei de olhar para a imensidão, e não ver mais solução
Para o meu tédio,
Encerrado nos meus ossos,
Quero encerrar a viagem!
Aportar no próximo cais
E ter de volta a minha paz.

Eu peço que alguém me salve,
Eu peço que alguém arranque as grades da prisão.
É até bom ficar sozinho, mas cansei de olhar para a imensidão, 
Será que alguém enxerga solução?

Escrito por Amuppiah

Nenhum comentário:

Postar um comentário